quarta-feira, 13 de maio de 2009

Exposição retrata aspectos da vida dos emigrantes italianos - "A viagem das palavras: cartas, diários e testemunhos escritos dos emigrantes italianos"


"A viagem das palavras: cartas, diários e testemunhos escritos dos emigrantes italianos" Exposição retrata aspectos da vida dos emigrantes italianos
dia 22 de maio a 28 de junho, a exposição:

Governo do Estado de São Paulo
Secretaria de Estado da Cultura
Memorial do Imigrante


O Memorial do Imigrante, instituição ligada à Secretaria de Estado da Cultura, em parceria com o Consulado Geral da Itália e o Istituto Italiano di Cultura de São Paulo, exibe, de 22 de maio a 28 de junho, a exposição "A viagem das palavras: cartas, diários e testemunhos escritos dos emigrantes italianos". A
abertura da mostra contará com a participação do professor do Departamento de Letras Modernas da Universidade de São Paulo Federico Croci e com a apresentação do livro "All´ombra di un sogno", sobre os emigrantes da Região Marche (Italia) no Brasil, da jornalista Paola Cecchini.

A exposição inclui painéis temáticos confeccionados com as reproduções das cartas, documentos autográficos, fotos e diários que os italianos enviavam aos seus familiares. Os documentos descrevem os sonhos, esperanças e motivações que levaram milhões de pessoas a atravessar o oceano em busca de novas conquistas. A visão pessoal de cada testemunho, a narrativa dos pequenos eventos de cada dia e o tom emotivo das cartas leva o visitante a repensar a importância de se ter uma origem. A mostra tem curadoria do Archivio Ligure della Scrittura Popolare (A. L. S.P.), criado em 1986 junto ao Departamento de História Moderna e Contemporânea da Universidade de Genova. Atualmente o A.L.S.P. conserva um patrimônio de mais de 20 mil documentos, muitos dos quais reproduzidos eletronicamente. Trata-se de dezenas de diários, memórias, autobiografias,cadernos e, principalmente, milhares de cartas que restituem os efeitos desestabilizantes e os impulsos de transformação cultural gerados com as migrações e as guerras. O evento contará com a colaboração do CISEI - Centro Internazionale di Studi sull' migrazione Italiana de Genova; do LEER/USP - Laboratório de Estudos sobre Etnicidade Racismo e Discriminação do Departemento de História/USP; e da Área de Língua e Literatura Italiana do Departamento de Letras Modernas/USP. Sobre o Memorial
O Memorial do Imigrante, membro fundador da Rede Internacional de Museus de Migração da UNESCO e IOM (International Organization for Migration), é responsável pela preservação, estudo e divulgação de importante acervo histórico referente à imigração em São Paulo nos últimos 120 anos. Instituição museológica subordinada à Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo, o Memorial está sediado no local em que a história por ele preservada também ali foi construída: a Hospedaria de Imigrantes. Localizada entre os tradicionais bairros do Brás e Mooca, ela começou a ser construída em 1886. É um complexo de prédios que eram destinados a abrigar os recém–chegados de diversos países
nos seus primeiros dias em São Paulo. Serviço:

De 22/05 a 28/06
Abertura: 22/05 às 18hs (para convidados)
Local:
Memorial do Imigrante – Rua Visconde de Parnaíba,1316 (próximo a estação Bresser do Metrô)
Horário: terça-feira a domingo e feriados, das 11h às 18h; quinta até 20h.
Informações ao público: (11) 2692.7804 e 2692.2497
Ingressos: R$ 4,00 (Quatro Reais) comum e R$ 2,00 (Dois Reais), para estudantes dos ensinos fundamental, médio e superior

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CURIOSIDADE

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Pablo Picasso

Você Sabe Qual era a profissão de Don José Ruiz Blasco, pai de Pablo Picasso?

O pai de Pablo Picasso, Don José Ruiz Blasco, considerado um pintor de medíocre talento, foi quem o ensinou lhe estimulou aos caminhos da arte. Acumulava duas profissões em 1891 (quando Pablo tinha 10 anos): era conservador do museu estatal em Málaga (profissão de pouquíssimo reconhecimento na época) e professor de desenho na Escuela de San Telmo. No entanto vivia com bastante dificuldade pois seus ordenados não garantiam o sustento da família. Foi então que recebeu uma proposta de melhor salário, levando-o a se deslocar com esposa e filhos para La Coruña. Posteriormente sendo superado em técnicas pelo filho, entregou-lhe seus materiais de pintura, declarando-o "artista maduro". Picasso estava então com 14 anos e já havia sido admitido pela escola de arte La Lonja, em Barcelona. (ACT)

Para saber mais:
Livro: Picasso, de Ingo F. Walther (tradução de Ana Maria Cortes Kollert). Editora Taschem. 2000.

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