VIRADA CULTURAL - 181 VAGAS

Imagem disponível em http://costela.com.br/?p=54A ética na relação professor / aluno é um dos pontos mais discutidos pela pedagogia no mundo contemporâneo. Tanto se pensou e pensa sobre esta relação que secularmente é definida pela “verticalização” do saber, estabelecendo o professor como o "depositário" do conhecimento frente ao aluno, tradicional sistema de ensino que vem formando as elites que historicamente comandam nosso país e o nosso mundo. Não é admissível que num país onde nasceu, viveu e morreu Paulo Freire, freqüentemente na superfície da boca e longe do coração e da razão de muitos, não reconheça nas devidas proporções (como política pública de educação, por exemplo) seu referencial teórico, reduzido erroneamente em um "método" de resgate cultural e educacional para comunidades carentes. É preciso que esta "horizontalização" da relação docente / discente seja ampla e passe a nortear as relações cotidianas de aprendizado, evitando assim a hierarquização, que por si somente apóia-se em submissão do outro pelo starus de ”detentor do saber". No campo especificamente docente, esta relação carece muito mais desta ética, ao compreender-se que é atrás da cátedra que as idéias refletidas quanto ao estimulo ao conhecimento são organizadas para uma atividade pedagógica que renda frutos e recrie signos. As ações de um professor e educador devem passar pelo campo da reflexão e o lugar deste, em hipótese alguma deve ser violado por outro discente, na prescrição de sua relação que tem na interdisciplinaridade uma forma de ampliar os meios e congregar as idéias. Se nesta relação não houver ética, um dos lados da balança começa a pender e perde-se o foco da troca e do acesso democrático ao conhecimento.
Adriano C. Tardoque, é Professor de História, Educador Social e Conselheiro Municipal de Direitos Humanos. É ALUNO do 2o Módulo do Curso Técnico em Museu.
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São Paulo (1924)
Morro da Favela (1924)
Antropofagia (1929)
Você Sabe Qual era a profissão de Don José Ruiz Blasco, pai de Pablo Picasso?
O pai de Pablo Picasso, Don José Ruiz Blasco, considerado um pintor de medíocre talento, foi quem o ensinou lhe estimulou aos caminhos da arte. Acumulava duas profissões em 1891 (quando Pablo tinha 10 anos): era conservador do museu estatal em Málaga (profissão de pouquíssimo reconhecimento na época) e professor de desenho na Escuela de San Telmo. No entanto vivia com bastante dificuldade pois seus ordenados não garantiam o sustento da família. Foi então que recebeu uma proposta de melhor salário, levando-o a se deslocar com esposa e filhos para La Coruña. Posteriormente sendo superado em técnicas pelo filho, entregou-lhe seus materiais de pintura, declarando-o "artista maduro". Picasso estava então com 14 anos e já havia sido admitido pela escola de arte La Lonja, em Barcelona. (ACT)
Para saber mais:
Livro: Picasso, de Ingo F. Walther (tradução de Ana Maria Cortes Kollert). Editora Taschem. 2000.